sábado, 31 de janeiro de 2009
Os malditos das profissões
Tudo bem, eu fiz comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda e não sou melhor que ninguém para falar, mas jornalista é uma raça meio estranha (não vou dizer cretina para causar demais) hoje, lendo a primeira página do yahoo.com estava lá: "Meio irmão de Obama é preso por porte de droga!" Fala a verdade, quando o jornalista quer ser sensacionalista faz de tudo né, o tal portador da droga, é filho do mesmo pai que o Obama (Barack) mas, nem se conhecem, não tem ligação nenhuma, na minha opinião, nem são irmãos, eu tenho uma situação assim, alguns, se não, muitos irmãos do mesmo doador de esperma, como posso considerá-los irmãos se nem os vi nesta vida? Quer dizer então, que se eles fizerem alguma coisa por aí, podem afirmar: Meio irmão da Carla apronta mais uma? Ah pára né! Deixa o cara, ele tá no meio de uma crise, tem uma responsabilidade monstra nas costas e tem que se preocupar com o que um espermatozóide do pai solto por aí anda aprontado... Jornalistas, mais uma vez me decepcionando... Mais uma vez provando que são capazes de venderem a mãe por uma boa manchete.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Colação
É hoje, dia de usar beca!
Você pode cursar dez faculdades, cada uma terá um gostinho de vida nova!
Cada uma terá uma sensação de missão cumprida;
E é engraçado que no fim do curso, naquele momento em que você não aguenta mais, você diz que não ver a hora que tudo acabe, não aguenta mais seus colegas, o persurso até a faculdade, as matérias e tudo junto ao mesmo tempo...
Passam-se alguns dias e pronto, você já sente saudades e vontade de cursar alguma coisa. a energia volta e (ainda bem) a vontade de sempre aprender mais.
Bom, estamos aí: publicitária! Agora resta saber, valeu a pena?
Você pode cursar dez faculdades, cada uma terá um gostinho de vida nova!
Cada uma terá uma sensação de missão cumprida;
E é engraçado que no fim do curso, naquele momento em que você não aguenta mais, você diz que não ver a hora que tudo acabe, não aguenta mais seus colegas, o persurso até a faculdade, as matérias e tudo junto ao mesmo tempo...
Passam-se alguns dias e pronto, você já sente saudades e vontade de cursar alguma coisa. a energia volta e (ainda bem) a vontade de sempre aprender mais.
Bom, estamos aí: publicitária! Agora resta saber, valeu a pena?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Bando de hipócritas
É tão engraçado como todo ser humano quer ser super, hiper correto. Volta e meia você ouve alguém dizer: Eu sou extremamente honesto, odeio mentiras, detesto falsidade, não gosto de gente metida! E por aí vai...
Pura utopia hipócrita de gente que quer ser o que não é, por alguns anos de minha vida freqüentei igreja, e não vem ao caso qual foi, porque freqüentei várias, assembléia, adventista, batista, católica, congregação, claro que, na verdade, era uma forma de sair de casa, mas ali naquele ambiente vi tanta falsidade, vi mulheres criticarem umas as outras pelas costas, seja pela roupa, seja pelo palavreado, vi tanto homem deixar explícita a sua inveja pela troca do carro do outro ou até mesmo pela aquisição, enfim, um lugar aonde vão sempre os melhores, os filhos de Deus, os honestos, os hipócritas.
Freqüentei muitos lugares de gente louca, maconheiros, cheiradores, usuários de crack, picadores, travestis, prostitutas, enfim, a reles, a classe pior, a escória da humanidade e vou ser bem sincera, ali, ninguém quer saber se você trabalha ou rouba, se você fala palavrão ou não, se foi com a sua cara é seu amigo e ponto final, se você curte o que ele curte beleza, se não, bom também, o importante é que todo mundo é gente boa ou gente ruim, cabe a você, passar muito tempo ali ou sair à francesa e fim.
Freqüentei ambientes familiares, filhos que desrespeitam os pais porque acham que já cresceram o suficiente para que os pais passem a respeitá-los, afinal eles merecem, dane-se a mãe que carregou o infeliz durante 9 meses e sofreu com um parto complicado e ainda agüentou aquela criança insuportável que chorava dia e noite durante mais de um ano, dane-se o pai que trabalhou a vida toda para prover o sustento do adolescente vagabundo, sim porque pra mim, vagabundo é quem não trabalha, dane-se o velho caquético que hoje só sabe reclamar e é chato pra caramba. E eu nem vou citar os filhos agressivos hein...
Também tem o ambiente de trabalho, aonde se ver nitidamente quem quer puxar o tapete de quem, quem pensa ter capacidade para tal cargo e não consegue se enxergar o quão ridículo é para os demais, fora aqueles que acham que quem está abaixo de sua hierarquia não presta, não pensa, são sente.
Poderia citar mais uma infinidade de ambientes, mas o foco do texto mesmo é como o maldito ser humano consegue ser absurdamente hipócrita em não respeitar a opinião do outro, em julgar a todos, em esquecer suas pisadas na bola, em ter a capacidade em se alto intitular cidadão quando não conseguem respeitar um idoso, uma gestante, um deficiente, quando são tremendos animais irracionais no trânsito, no metrô ou ônibus lotados, nas baladas e em casa.
Mas, hipócrita mesmo, é aquele que esqueceu tudo e hoje consegue dar título e subtítulo a todos que fazem à mesma coisa que ele já fez um dia.
Pura utopia hipócrita de gente que quer ser o que não é, por alguns anos de minha vida freqüentei igreja, e não vem ao caso qual foi, porque freqüentei várias, assembléia, adventista, batista, católica, congregação, claro que, na verdade, era uma forma de sair de casa, mas ali naquele ambiente vi tanta falsidade, vi mulheres criticarem umas as outras pelas costas, seja pela roupa, seja pelo palavreado, vi tanto homem deixar explícita a sua inveja pela troca do carro do outro ou até mesmo pela aquisição, enfim, um lugar aonde vão sempre os melhores, os filhos de Deus, os honestos, os hipócritas.
Freqüentei muitos lugares de gente louca, maconheiros, cheiradores, usuários de crack, picadores, travestis, prostitutas, enfim, a reles, a classe pior, a escória da humanidade e vou ser bem sincera, ali, ninguém quer saber se você trabalha ou rouba, se você fala palavrão ou não, se foi com a sua cara é seu amigo e ponto final, se você curte o que ele curte beleza, se não, bom também, o importante é que todo mundo é gente boa ou gente ruim, cabe a você, passar muito tempo ali ou sair à francesa e fim.
Freqüentei ambientes familiares, filhos que desrespeitam os pais porque acham que já cresceram o suficiente para que os pais passem a respeitá-los, afinal eles merecem, dane-se a mãe que carregou o infeliz durante 9 meses e sofreu com um parto complicado e ainda agüentou aquela criança insuportável que chorava dia e noite durante mais de um ano, dane-se o pai que trabalhou a vida toda para prover o sustento do adolescente vagabundo, sim porque pra mim, vagabundo é quem não trabalha, dane-se o velho caquético que hoje só sabe reclamar e é chato pra caramba. E eu nem vou citar os filhos agressivos hein...
Também tem o ambiente de trabalho, aonde se ver nitidamente quem quer puxar o tapete de quem, quem pensa ter capacidade para tal cargo e não consegue se enxergar o quão ridículo é para os demais, fora aqueles que acham que quem está abaixo de sua hierarquia não presta, não pensa, são sente.
Poderia citar mais uma infinidade de ambientes, mas o foco do texto mesmo é como o maldito ser humano consegue ser absurdamente hipócrita em não respeitar a opinião do outro, em julgar a todos, em esquecer suas pisadas na bola, em ter a capacidade em se alto intitular cidadão quando não conseguem respeitar um idoso, uma gestante, um deficiente, quando são tremendos animais irracionais no trânsito, no metrô ou ônibus lotados, nas baladas e em casa.
Mas, hipócrita mesmo, é aquele que esqueceu tudo e hoje consegue dar título e subtítulo a todos que fazem à mesma coisa que ele já fez um dia.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Buenos Aires pra nunca mais - 3º e 4º dia
Meu terceiro dia em Buenos Aires, foi aquela coisa “to de saco cheio desse lugar e quero ir embora”, descobri aonde era o “Brás” deles e fui as compras, os tais cachimir, tentei passar um dia lá (pra ver se diminuía minha aflição por estar ali) depois fui a Palermo aonde não via NADA demais e na Recoletta, aonde vi MENOS ainda!
Serei breve neste post, pois nem gosto de falar de lá mesmo!
Voltei ao hotel com os pés moídos, deitei e dormi, acordei, olhei no relógio e via que ainda não era o dia seguinte, desci e jantei no restaurante do hotel mesmo, voltei e dormi até o outro dia (não duvide de minha capacidade).
No quarto e graças a Deus, o último dia em Buenos Aires, desci para comer minha dose diária de medialunas, voltei, arrumei tudo e chamei um táxi, fui para o aeroporto ansiosa por voltar para meu Brasil querido, mas é claro que nada é tão fácil nessa vida, o vôo atrasou, era pra sair de lá as 14:00, saí quase 2:00 da manhã graças aos atraso da Gol. Desculpem a falta de detalhes, mas não me recordo mais de muita coisa e espero futuramente recordar menos ainda. Esqueci! NÃO COMA E NÃO BEBA no aeroporto de lá, um lanche natural e uma Coca = 45 pesos, acreditem, povo ladrão da Porra.
Serei breve neste post, pois nem gosto de falar de lá mesmo!
Voltei ao hotel com os pés moídos, deitei e dormi, acordei, olhei no relógio e via que ainda não era o dia seguinte, desci e jantei no restaurante do hotel mesmo, voltei e dormi até o outro dia (não duvide de minha capacidade).
No quarto e graças a Deus, o último dia em Buenos Aires, desci para comer minha dose diária de medialunas, voltei, arrumei tudo e chamei um táxi, fui para o aeroporto ansiosa por voltar para meu Brasil querido, mas é claro que nada é tão fácil nessa vida, o vôo atrasou, era pra sair de lá as 14:00, saí quase 2:00 da manhã graças aos atraso da Gol. Desculpem a falta de detalhes, mas não me recordo mais de muita coisa e espero futuramente recordar menos ainda. Esqueci! NÃO COMA E NÃO BEBA no aeroporto de lá, um lanche natural e uma Coca = 45 pesos, acreditem, povo ladrão da Porra.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Buenos Aires pra nunca mais - 2º dia
No meu segundo dia resolvi acordar cedo, afinal, fui dormir cedo e o café da manhã só é servido até as 10:00 e hoje é dia de aproveitar... Tomei um banho e desci para o restaurante do hotel que era muito confortável e eu estava com uma fome absurda. Lá fui eu... Levei um susto com a mesa de mais ou menos 3x1 repleta de medialunas (croissant) Eles sobrevivem a base de medialunas, e todas sem recheio, salvo uma quadrada que tem doce de leite dentro, no café da manhã só tem isso, apenas isso, café, leite, suco de laranja, um pote cheio de manteiguinhas e outro cheio de geleinhas e fim. Isso porque antes de ir pra lá havia pesquisado sobre o hotel e o grande diferencial dele era o café da manhã, pensei: imagine o desjejum de um hotel que não capricha! Aff!
Comi minhas medialunas, tomei uns 8 copos de suco de laranja, acreditem o copo deve ter 100ml. Ou nem isso, fui em busca dos pontos turísticos e me preparar para o famoso Senhor Tango, mais a noite! Voltei ao quarto, escovei os dentes, peguei uns dólares, uns reais e uns pesos (previnir é melhor que passar vontade! Rs) Abri meu Guia turístico de Buenos Aires que comprei ainda bem, aqui no Brasil e saí, no corredor encontrei a mocinha que limpava os quartos e perguntei pra ela como eu fazia para ir ao famoso Caminito um “bairro Favela” simpático que fica o estádio de futebol do Boca Júnior, ela foi super prestativa, me ensinou incluve a pegar o bus (ônibus) e subter (metrô) e me mostrou que o meu guia mostrava qual bus passava por determinado local, pensei: Que alegria, não pagarei mais táxi! Lá fui eu para a rua Carmela pegar o 17 (os ônibus lá informam o destino por numeração) aí descobri que tinha que ter moedas, sem elas, você não paga o bus que não tem cobrador, apenas uma máquina e o motorista que parece que está prestando um favor enorme em está ali. Ainda bem que eu tinha um peso em moedas, sentei e fiquei de olho na viajem, quando sentou uma senhora simpática ao meu lado com cara de boliviana, perguntei aonde eu desceria para ir ao Caminito, depois de uns 10 minutos de dificuldades de entendimento ela conseguiu me falar que era o ponto final (parece que eles fazem questão de falar mais depressa só para você não entender mesmo, afinal, você é brasileiro argh!)
Desci no ponto final, um bairro sujo, feio e pobre fui andando pelas ruas e cheguei em uma parte bem simpática, uma espécie de Pelourinho de amianto, as paredes das casinhas são feitas de telha Eternit e pintadas coloridinhas, todas as casas vendem souvenirs e ali é um ponto em que todos estão dispostos a arrancar seu dinheiro seja que moeda for... Vários restaurantes no decorrer de uma das ruas e em todos, haviam dançarinos na porta praticando o tango ou uma dança estranha dos pampas. Gostei de lá! Não fazia 30 minutos que estava ali e um casal me abordou perguntando se eu queria aprender passos de tango e fazer fotos disso, falei, ah! Quero sim... O professor me pegou, a professora pegou minha câmera e pendurou minha bolsa nos ombros, ele me falou, coloque a mão aqui e a perna ali, olha pra mim, fotografa plim! Agora perna ali e mão aqui, Plim! E agora, cruza as pernas, olha pra mim e Plim! Ok, gracias, são 15 pesos! Eu falei: o que? Por que você não falou? Não vale, não pago, vou deletar as fotos, aí fiquei com dó deles que falaram que vivem daquilo e que isso e que aquilo e foram tão humildes que dei os 15 pesos, segui adiante, entrei em todas as lojinhas dali, comprei as lembrancinhas para algumas pessoas queridas e sentei para almoçar, consciente de que levaria uma paulada na mente, peguei o cardápio e escolhi com muita dificuldade um bife de corte de chouriço e papas fritas rsrsr uma seven-up = 52 pesos, paguei, me informei sobre o bus e peguei o 29 e fui embora, uma fato curioso sobre este dia, foi que, eu estava com a camiseta dos Smurfs e volta e meia um argentino me parava fazendo um escândalo, PITUFOS, aonde comprou a camiseta dos pitufos? Eu amo os pitufos! Como chama em Brasil Pitufos? OOOO queria uma camiseta dos Pitufos! Oooo aqui não existe mais Pitufos! Nunca soube dessa obsessão pelos Smurfs rsrsrsr
Cheguei ao Centro da cidade e fui tomar sorvete, outra coisa que vale muito a pena, apesar de custar o olho da cara, 12 pesos um copinho de sorvete, mas é simplesmente divino, delicioso.
Voltei ao hotel, tirei um cochilo e me acordei para me arrumar, afinal, as 20:00 a van vinha me buscar para o show de tango, desci para o saguão e verifiquei que só tinha brasileiro ali, pensei: Esse FDP deveriam nos amar, afinal, nós fazemos a economia dele girar, só tem turista brasileiro.
Entramos na Van, eu, dois casais e uma japa com a mãe, passamos em outro hotel e pegamos um casal venezuelano, portanto 7 brasileiros e dois venezuelanos, lá fomos nós para outro bairro paupérrimo, pelo menos estava falando e ouvindo a minha língua.
Um galpão antigo, enfeitado de navio, com mesas bem dispostas em volta do palco, nos acomodamos em nossa mesa reservada e o papo bem descontraído já fluía, o garçom nos trouxe, água, vinho e a pergunta: Carne, pojo (frango) ou truta, serei sincera, pedi truta, não aguentava mais o tal corte de chouriço que nada tinha a mais que o nosso contra-filé. Os demais pediram carne, e vou falar, peçam carne, esta vale a pena, é meio boi, é um bife de +/- 9 cm de altura e 15 de largura, as batatas são souté e pela primeira e única vez eu vi arroz naquela cidade, minha estava muito boa também, fora que já havia mesmo enjoado de carne (e sou muita mais de peixe) o vinho era muito gostoso, as sobremesas eram tortas ou sorvete e o show começou digno de broadway, muito bom, bailarinos e bailarinas profissionais exibindo um tango perfeito e frenético, um cantor de voz linda, orquestra e maestro, palco que sobe e desce, chuva de prata, cavalos, índios, enfim, de arrepiar. Fazia uns 50 minutos de show quando vem o garçom com uma lanterninha acertar as contas, juro que pensei que isso fosse feito no hotel e ele me mostra a fatuRINHA 300 pesos, um gole de vinho para não enfartar naquele momento, agora, mais do que nunca, tenho que ver este show até o final e fazer uso do transporte também, voltei ao hotel desiludida da vida. Tentando me lembra, quem me disse que tudo em Buenos Aires era barato para eu enviar minha fatura que cartão de crédito para esta pessoa.
Comi minhas medialunas, tomei uns 8 copos de suco de laranja, acreditem o copo deve ter 100ml. Ou nem isso, fui em busca dos pontos turísticos e me preparar para o famoso Senhor Tango, mais a noite! Voltei ao quarto, escovei os dentes, peguei uns dólares, uns reais e uns pesos (previnir é melhor que passar vontade! Rs) Abri meu Guia turístico de Buenos Aires que comprei ainda bem, aqui no Brasil e saí, no corredor encontrei a mocinha que limpava os quartos e perguntei pra ela como eu fazia para ir ao famoso Caminito um “bairro Favela” simpático que fica o estádio de futebol do Boca Júnior, ela foi super prestativa, me ensinou incluve a pegar o bus (ônibus) e subter (metrô) e me mostrou que o meu guia mostrava qual bus passava por determinado local, pensei: Que alegria, não pagarei mais táxi! Lá fui eu para a rua Carmela pegar o 17 (os ônibus lá informam o destino por numeração) aí descobri que tinha que ter moedas, sem elas, você não paga o bus que não tem cobrador, apenas uma máquina e o motorista que parece que está prestando um favor enorme em está ali. Ainda bem que eu tinha um peso em moedas, sentei e fiquei de olho na viajem, quando sentou uma senhora simpática ao meu lado com cara de boliviana, perguntei aonde eu desceria para ir ao Caminito, depois de uns 10 minutos de dificuldades de entendimento ela conseguiu me falar que era o ponto final (parece que eles fazem questão de falar mais depressa só para você não entender mesmo, afinal, você é brasileiro argh!)
Desci no ponto final, um bairro sujo, feio e pobre fui andando pelas ruas e cheguei em uma parte bem simpática, uma espécie de Pelourinho de amianto, as paredes das casinhas são feitas de telha Eternit e pintadas coloridinhas, todas as casas vendem souvenirs e ali é um ponto em que todos estão dispostos a arrancar seu dinheiro seja que moeda for... Vários restaurantes no decorrer de uma das ruas e em todos, haviam dançarinos na porta praticando o tango ou uma dança estranha dos pampas. Gostei de lá! Não fazia 30 minutos que estava ali e um casal me abordou perguntando se eu queria aprender passos de tango e fazer fotos disso, falei, ah! Quero sim... O professor me pegou, a professora pegou minha câmera e pendurou minha bolsa nos ombros, ele me falou, coloque a mão aqui e a perna ali, olha pra mim, fotografa plim! Agora perna ali e mão aqui, Plim! E agora, cruza as pernas, olha pra mim e Plim! Ok, gracias, são 15 pesos! Eu falei: o que? Por que você não falou? Não vale, não pago, vou deletar as fotos, aí fiquei com dó deles que falaram que vivem daquilo e que isso e que aquilo e foram tão humildes que dei os 15 pesos, segui adiante, entrei em todas as lojinhas dali, comprei as lembrancinhas para algumas pessoas queridas e sentei para almoçar, consciente de que levaria uma paulada na mente, peguei o cardápio e escolhi com muita dificuldade um bife de corte de chouriço e papas fritas rsrsr uma seven-up = 52 pesos, paguei, me informei sobre o bus e peguei o 29 e fui embora, uma fato curioso sobre este dia, foi que, eu estava com a camiseta dos Smurfs e volta e meia um argentino me parava fazendo um escândalo, PITUFOS, aonde comprou a camiseta dos pitufos? Eu amo os pitufos! Como chama em Brasil Pitufos? OOOO queria uma camiseta dos Pitufos! Oooo aqui não existe mais Pitufos! Nunca soube dessa obsessão pelos Smurfs rsrsrsr
Cheguei ao Centro da cidade e fui tomar sorvete, outra coisa que vale muito a pena, apesar de custar o olho da cara, 12 pesos um copinho de sorvete, mas é simplesmente divino, delicioso.
Voltei ao hotel, tirei um cochilo e me acordei para me arrumar, afinal, as 20:00 a van vinha me buscar para o show de tango, desci para o saguão e verifiquei que só tinha brasileiro ali, pensei: Esse FDP deveriam nos amar, afinal, nós fazemos a economia dele girar, só tem turista brasileiro.
Entramos na Van, eu, dois casais e uma japa com a mãe, passamos em outro hotel e pegamos um casal venezuelano, portanto 7 brasileiros e dois venezuelanos, lá fomos nós para outro bairro paupérrimo, pelo menos estava falando e ouvindo a minha língua.
Um galpão antigo, enfeitado de navio, com mesas bem dispostas em volta do palco, nos acomodamos em nossa mesa reservada e o papo bem descontraído já fluía, o garçom nos trouxe, água, vinho e a pergunta: Carne, pojo (frango) ou truta, serei sincera, pedi truta, não aguentava mais o tal corte de chouriço que nada tinha a mais que o nosso contra-filé. Os demais pediram carne, e vou falar, peçam carne, esta vale a pena, é meio boi, é um bife de +/- 9 cm de altura e 15 de largura, as batatas são souté e pela primeira e única vez eu vi arroz naquela cidade, minha estava muito boa também, fora que já havia mesmo enjoado de carne (e sou muita mais de peixe) o vinho era muito gostoso, as sobremesas eram tortas ou sorvete e o show começou digno de broadway, muito bom, bailarinos e bailarinas profissionais exibindo um tango perfeito e frenético, um cantor de voz linda, orquestra e maestro, palco que sobe e desce, chuva de prata, cavalos, índios, enfim, de arrepiar. Fazia uns 50 minutos de show quando vem o garçom com uma lanterninha acertar as contas, juro que pensei que isso fosse feito no hotel e ele me mostra a fatuRINHA 300 pesos, um gole de vinho para não enfartar naquele momento, agora, mais do que nunca, tenho que ver este show até o final e fazer uso do transporte também, voltei ao hotel desiludida da vida. Tentando me lembra, quem me disse que tudo em Buenos Aires era barato para eu enviar minha fatura que cartão de crédito para esta pessoa.
2º dia em Buenos Aires +/- 500 pesos.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Buenos Aires pra nunca mais - 1º dia
Como alguns de vocês leitores deste blog já sabem, passei alguns poucos dias em Buenos Aires, acredito que seja a capital mais famosa da América do Sul, juro que não entendi o porquê disto...
Vamos a minha saga, utilizarei palavras de baixo calão, pois não tem como se expressar corretamente sobre esta viajem sem antes dizer como tomei no rabo do começo ao fim...
Primeiro que só fui pra lá porque ganhei as passagens com hospedagem, é claro que não tinha me ligado que não rolava traslado, mas aí conto daqui a pouco.
Ao chegar no aeroporto internacional de Guarulhos fui fazer o famoso câmbio, ou seja, trocar Real por Pesos, chegando no banco Safra, estava R$ 0,85 um peso e teria que pagar 5 dólares pela transação, a pessoa que estava comigo não parava de repetir, deixa pra fazer o câmbio lá, é muito mais barato blá blá blá e resolvi fazer isso, chegando lá paguei R$ 1,04 no peso, minha primeira tomada no rabo, afinal, pra argentino nenhum a moeda ridícula deles vale menos que a nossa, isso nunca!
Revoltada, fui atrás do traslado que é claro, não existe!
Pague 100 pesos na corrida de táxi até o hotel.
Chegando ao hotel, deixei minha mala e fui dar uma volta pela cidade que a primeira impressão foi bacana, já na primeira esquina tinha um casal dançando elegantemente um tango, e é claro, um chapéu correndo em buscar das gorjetas, como ainda estava com o espírito desarmado, dei 2 pesos, andei pela famosa Florida e pela Lavalle que mais parece a Rua São Bento ou a 7 de abril aqui de Sampa em relação a arquitetura e a Oscar Freire em relação as lojas, enfim, não tem NADA demais.
Resolvi aproveitar que ainda era cedo e começar a conhecer os pontos turísticos indicados pelos conhecidos daqui que só faltaram acender uma vela quando lhes disse que iria a Buenos Aires, portanto, resolvi ir a Puerto Madero, aí descobri como argentino ODEIA, DETESTA, ABOMINA fornecer informações, após conseguir que uma quase boa alma me falasse como ir pra lá andei feito um burro de carga, estava com fome e não queria gastar muito, os 100 pesos do táxi não me saia da memória, entrei em uma lojinha de conveniência do posto de gasolina chamada Full, minha segunda terceira tomada de rabo, peguei um pão que mais parecia uma torrada com uma fatia de lingüiça calabresa cortada de comprido era exatamente isso o “lanche” que vinha com um suco de laranja industrializado horrível = 17 pesos, caraca! R$ 17,68 numa porcaria dessas, aff!
Comi, afinal, estava mesmo com fome e revoltada, eu segui adiante em minha caminha por um lugar horrível que parece a região do parque D. Pedro até que cheguei ao canal do Rio Del Prata, bonito ali, já que estava, resolvi ir ao tal do Cassino flutuante, andei uns 4 quilômetros até chegar lá, no meio do caminho tinha uma fragata bem interessante que vi que era como um museu, resolvi entrar, mas tinha que pagar e ainda estava engasgada com os 17 pesos do pão duro, não entrei, segui rumo ao tal cassino que de verdade, não tem NADA DEMAIS, um barcão de 4 andares aonde todo mundo fuma incessantemente rodeado de máquinas de cata níquel e um andar com mesas de pôquer, pedi uma soda, estava com sede e não quis arriscar tomar um suco ali e me assustar com o valor, 8 pesos senhora, QUE? R$ 8,32 uma latinha de refrigerante? Sim, eles nos roubam sem armas, sem sorrisos, sem culpa! Olha, normalmente não agüento tomar uma lata inteira de refrigerante, aquela eu tomei, saí do cassino com ela na mão, queria levá-la embora, foi o refri mais caro de minha vida, pensei: Será que teria pagado isso se estivesse em Lãs Vegas? Bom, resolvi jogar, enfiei 10 pesos numa máquina que entendi como se jogava, em menos de 3 minutos estava eu com minha latinha de soda 10 pesos menos rica. Resolvi sai daquele lugar, o cheiro de cigarro é insuportável, e pior para uma ex-fumante... Resolvi pegar um táxi, afinal, não ia ter como voltar, minhas pernas doíam e era longe... Peguei um motorista muito louco uruguaio, falei de minha revolta, ele falou que ia me levar pelo caminho mais curto e que eu me preparasse pq era verão e no verão as coisas funcionavam daquele jeito, como diria a baratinha: Me lasquei toda! Meu táxi deu 25 pesos, desci na Florida com minha latinha em punhos e fui para o hotel.
Isso valeu a pena, um banho demorado de banheira que não tinha o tampão, mas inventei um com a touca de banho, fiquei ali mais de uma hora, já pensando como eu odiava os argentinos e a capital deles e cara deles e tudo que eles significavam.
Passei na recepção, reservei o famoso Senhor Tango para a noite seguinte, cometi a insanidade de não perguntar o valor e sai para jantar, afinal, aquela torrada com ¼ de lingüiça já tinha ido pro saco mesmo...
Resolvi que era hora de provar a tão famosa carne argentina, entrei em um restaurante na Rua Florida, não sem antes passar os olhos no cardápio que fica exposto na entrada, vi que não era nada absurdo e que eu merecia algo decente depois daquele longo e cansativo dia, pedi o tal bife de corte de chouriço o qual você escolhe o acompanhamento, “ensalada ou papas fritas” (salada ou batatas fritas), escolhi salada e lá veio aquele contra filé cortado mais grossinho acompanhado de um pratinho com umas folhinhas de alface e três rodelas de tomate, tomei dois chopes Quilmes que garanto, é ótimo, paguei 37 pesos que comparado ao pão duro da tarde, foi uma bagatela, voltei ao hotel, deitei e dormi.
Meu primeiro dia em Buenos Aires = 199 pesos e 1 peso na consciência.
Juro que amanhã, eu posto meu segundo dia na capital dos hermanos.
Vamos a minha saga, utilizarei palavras de baixo calão, pois não tem como se expressar corretamente sobre esta viajem sem antes dizer como tomei no rabo do começo ao fim...
Primeiro que só fui pra lá porque ganhei as passagens com hospedagem, é claro que não tinha me ligado que não rolava traslado, mas aí conto daqui a pouco.
Ao chegar no aeroporto internacional de Guarulhos fui fazer o famoso câmbio, ou seja, trocar Real por Pesos, chegando no banco Safra, estava R$ 0,85 um peso e teria que pagar 5 dólares pela transação, a pessoa que estava comigo não parava de repetir, deixa pra fazer o câmbio lá, é muito mais barato blá blá blá e resolvi fazer isso, chegando lá paguei R$ 1,04 no peso, minha primeira tomada no rabo, afinal, pra argentino nenhum a moeda ridícula deles vale menos que a nossa, isso nunca!
Revoltada, fui atrás do traslado que é claro, não existe!
Pague 100 pesos na corrida de táxi até o hotel.
Chegando ao hotel, deixei minha mala e fui dar uma volta pela cidade que a primeira impressão foi bacana, já na primeira esquina tinha um casal dançando elegantemente um tango, e é claro, um chapéu correndo em buscar das gorjetas, como ainda estava com o espírito desarmado, dei 2 pesos, andei pela famosa Florida e pela Lavalle que mais parece a Rua São Bento ou a 7 de abril aqui de Sampa em relação a arquitetura e a Oscar Freire em relação as lojas, enfim, não tem NADA demais.
Resolvi aproveitar que ainda era cedo e começar a conhecer os pontos turísticos indicados pelos conhecidos daqui que só faltaram acender uma vela quando lhes disse que iria a Buenos Aires, portanto, resolvi ir a Puerto Madero, aí descobri como argentino ODEIA, DETESTA, ABOMINA fornecer informações, após conseguir que uma quase boa alma me falasse como ir pra lá andei feito um burro de carga, estava com fome e não queria gastar muito, os 100 pesos do táxi não me saia da memória, entrei em uma lojinha de conveniência do posto de gasolina chamada Full, minha segunda terceira tomada de rabo, peguei um pão que mais parecia uma torrada com uma fatia de lingüiça calabresa cortada de comprido era exatamente isso o “lanche” que vinha com um suco de laranja industrializado horrível = 17 pesos, caraca! R$ 17,68 numa porcaria dessas, aff!
Comi, afinal, estava mesmo com fome e revoltada, eu segui adiante em minha caminha por um lugar horrível que parece a região do parque D. Pedro até que cheguei ao canal do Rio Del Prata, bonito ali, já que estava, resolvi ir ao tal do Cassino flutuante, andei uns 4 quilômetros até chegar lá, no meio do caminho tinha uma fragata bem interessante que vi que era como um museu, resolvi entrar, mas tinha que pagar e ainda estava engasgada com os 17 pesos do pão duro, não entrei, segui rumo ao tal cassino que de verdade, não tem NADA DEMAIS, um barcão de 4 andares aonde todo mundo fuma incessantemente rodeado de máquinas de cata níquel e um andar com mesas de pôquer, pedi uma soda, estava com sede e não quis arriscar tomar um suco ali e me assustar com o valor, 8 pesos senhora, QUE? R$ 8,32 uma latinha de refrigerante? Sim, eles nos roubam sem armas, sem sorrisos, sem culpa! Olha, normalmente não agüento tomar uma lata inteira de refrigerante, aquela eu tomei, saí do cassino com ela na mão, queria levá-la embora, foi o refri mais caro de minha vida, pensei: Será que teria pagado isso se estivesse em Lãs Vegas? Bom, resolvi jogar, enfiei 10 pesos numa máquina que entendi como se jogava, em menos de 3 minutos estava eu com minha latinha de soda 10 pesos menos rica. Resolvi sai daquele lugar, o cheiro de cigarro é insuportável, e pior para uma ex-fumante... Resolvi pegar um táxi, afinal, não ia ter como voltar, minhas pernas doíam e era longe... Peguei um motorista muito louco uruguaio, falei de minha revolta, ele falou que ia me levar pelo caminho mais curto e que eu me preparasse pq era verão e no verão as coisas funcionavam daquele jeito, como diria a baratinha: Me lasquei toda! Meu táxi deu 25 pesos, desci na Florida com minha latinha em punhos e fui para o hotel.
Isso valeu a pena, um banho demorado de banheira que não tinha o tampão, mas inventei um com a touca de banho, fiquei ali mais de uma hora, já pensando como eu odiava os argentinos e a capital deles e cara deles e tudo que eles significavam.
Passei na recepção, reservei o famoso Senhor Tango para a noite seguinte, cometi a insanidade de não perguntar o valor e sai para jantar, afinal, aquela torrada com ¼ de lingüiça já tinha ido pro saco mesmo...
Resolvi que era hora de provar a tão famosa carne argentina, entrei em um restaurante na Rua Florida, não sem antes passar os olhos no cardápio que fica exposto na entrada, vi que não era nada absurdo e que eu merecia algo decente depois daquele longo e cansativo dia, pedi o tal bife de corte de chouriço o qual você escolhe o acompanhamento, “ensalada ou papas fritas” (salada ou batatas fritas), escolhi salada e lá veio aquele contra filé cortado mais grossinho acompanhado de um pratinho com umas folhinhas de alface e três rodelas de tomate, tomei dois chopes Quilmes que garanto, é ótimo, paguei 37 pesos que comparado ao pão duro da tarde, foi uma bagatela, voltei ao hotel, deitei e dormi.
Meu primeiro dia em Buenos Aires = 199 pesos e 1 peso na consciência.
Juro que amanhã, eu posto meu segundo dia na capital dos hermanos.
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