quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ontem e Hoje

Ontem era só felicidade,
Um telefonema e... Pum!
Hoje é só tristeza,
Decepção,
Sensação de derrota,
Impotência,
Carência,
Uma necessidade tão intesa de colo como a de respirar,
Fragilidade estampada na flor da pele,
Vontade de Chorar, chorar e chorar,
Arrependimento do que foi feito e também do que não foi,
Dor,
Angustia,
Desespero,
Nó,
Tormento,
Na verdade, só queria sumir...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Carta a uma amiga!

Uma vez, eu estava desempregada, meu atual marido estava com outra pessoa, conheci um cara que me deu tudo, tudo mesmo! Só que, para me dar tudo, ele me tirou as amigas, o celular e algumas manias, ganhei uma casa nova, um animal de estimação (escolhido por ele), supermercado toda semana, carros (muitos) e shopping todo fim de semana, aquilo era o paraiso pra muita gente, mas eu fiquei esquecida em algum lugar, já não tinha mais vida própria e dormir, limpar a casa e cozinhar virou meus afazeres preferidos, passei a chorar todos os dias, mais de uma vez por dia por muitas vezes, procurei um amigo e pedi ajuda, se não, eu ia entrar em depressão, juntei as minhas coisas e fui embora. Hoje, muita coisa aconteceu de lá pra cá e foi tudo pra melhor, em alguns momentos não pensava assim, achava que ia voar merda no ventilador... Não sei o que teria sido se tivesse ficado lá, naquela vida que não era a minha vida!

Nem sempre o que nos falta está na matéria, muitas vezes, está na cabeça.

Refletir é muito bom, mudar de ares é ótimo, mas ser feliz é fundamental!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

ORAÇÃO DAS MULHERES RESOLVIDAS

Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto, que a fonte nunca seque e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que nosso filhos tenham pais ricos e mães gostosas.
Que Deus abençoe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo.
Um brinde...
Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e os sortudos que ainda vão nos conhecer.
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos.
Amém!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Cuidado com o que você fala!

"No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada"Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949
"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores" ThomasWatson, presidente da IBM, 1943
"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes queprocessamento de dados é uma ilusão que não perdura até o fim do ano" Oeditor encarregado de livros técnicos da Prentice Hall, 1957
"Tá bom, mas... para que serve?" Engenheiro da Divisão de Sistemas deComputação Avançada da IBM, em 1968, comentando sobre o microchip.
"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa"Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp., 1977
"Este 'telefone' tem inconvenientes demais para ser seriamenteconsiderado um meio de comunicação. Esta geringonça não tem nenhumvalor para nós" memorando interno da Western Union, 1876.
"A caixa de música sem fio não tem nenhum valor comercial imaginável.Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a ninguém em particular?"Sócios de David Sarnoff em resposta a sua consulta urgente sobreinvestimentos em rádio nos anos 20.
"O conceito é interessante e bem estruturado, mas para merecer uma notamelhor do 5, a idéia deveria ser viável" Um professor da Universidadede Yale em resposta a uma tese de Fred Smith propondo um serviçoconfiável de malote. (Smith viria a ser o fundador da Federal ExpressCorp.)
"Quem se interessaria em ouvir os atores falar?" H.M. Warner, WarnerBrothers, no auge do cinema mudo, 1927.
"Estou feliz por ser o Clark Gable a quebrar a cara e não o GaryCooper". Gary Cooper, a respeito de sua decisão de não interpretar opapel principal em "... e o vento levou
"Nós não gostamos do som deles, e música de guitarra está em francodesaparecimento" Decca Recording Co., ao rejeitar os Beatles, 1962.
"Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis" Lord Kelvin,presidente da Royal Society, 1895.
"Se eu tivesse pensado a respeito disso, eu não teria feito aexperiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando que isso nãopode ser feito" Spencer Silver, a respeito de seu projeto que culminoucom os adesivos "Post-It" da 3M.
"Então nós fomos para a Atari e dissemos: 'Hei, nós fizemos essa coisa engraçada, construída com algumas peças de vocês; o que vocês acham denos financiar? Ou então nós a damos para vocês. Nós só queremosproduzi-la. Paguem nossos salários e nós trabalharemos para vocês'. Eeles disseram 'não'. Então nós fomos para a Hewlett-Packard, e elesdisseram: 'Nós não queremos vocês. Vocês nem terminaram a faculdade'". Steve Jobs, fundador da Apple Computer Inc., na tentativa de atrair ointeresse da Atari e da HP no computador pessoal projetado por ele epor Steve Wozniak's.
"O professor Goddard não conhece a relação entre ação e reação e anecessidade de ter algo melhor do que o vácuo contra o qual reagir. Ele parece não ter o conhecimento básico ensinado diariamente em nossas escolas secundárias" Editorial do New York Times em 1921 a respeito do estudo revolucionário de Robert Goddard sobre os foguetes.
"Broca para petróleo? Você quer dizer furar o chão para encontrar petróleo? Você está louco!" Operários que Edwin L. Drake tentou contratar para seu projeto de prospecção de petróleo em 1859.
"A bolsa alcançou um teto que parece permanente" Irving Fisher,Professor de Economia, Yale University, 1929.
"Aviões são brinquedos interessantes mas sem nenhum valor militar"Marechal Ferdinand Foch, Professor de estratégia, Ecole Supérieure de Guerre, Paris.
"Tudo que podia ser inventado já o foi" Charles H. Duell, Diretor, Departamento de Patentes dos Estados Unidos, 1899.
"A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula" PierrePachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872

E a campeã... A maior asneira já dita na história da humanidade:
"640 Kb é mais do que suficiente para qualquer um" Bill Gates, 1981

ééééé cuidado, muito cuidado com o que você fala!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Confrito de gerassões

Depois que a gente ouve alguém dizer "confrito" ao invés de conflito, nós, da velha geração, sentimos que o nosso idioma está frito, com trocadilho ou sem. Então melhor é escrever gerassão, pois pelo menos lembra girassol, uma bonita flor, e nos faz sentir bem. Lembro, no primeiro ano de escola, há tempos perdidos na poeira do passado....bem, poeira, pra mineiro; se é paulista, seria na garoa do passado, pois tudo muda neste Brasil, de estado para estado. Mas como dizia, no primeiro ano escolar, eu lia: "O leao, a, o, til...leão, matou os antilopes" E a professora, daquelas bem doces, que a mãe da gente dizia: Aqui sou sua mãe; lá na escola, a professora é sua mãe e seu guia. E era mesmo. Então a professora me corrigia: - Quer dizer então, seu sabichão, que o leão é a favor dos Lopes. Ele mata todos que são antilopes? A gente corava, olhava de soslaio para os coleguinhas, parecendo nessa hora que todos estavam dando suas risadinhas. E a professorinha: - É antílope, seu cabeça de abóbora! Olha a palavra e você vai ver que existe um assento no i. Então a entonação é aí! E a gente na hora percebia que o tal de acento, não era uma cadeira para a pessoa sentar, e aprendia que o leão realmente mata antílopes e não antilopes e que abóbora sem o tal acento, ficaria abobora. Era a tal de fonética, que hoje foi morta pela cibernética. Imaginem só uma professorinha daquele ido tempo, entrar numa sala de bate-papo da Uol e visse o que se escreve naquele "colégio". Ela ia ter até terçol, com tal sacrilégio! Ler bem e bem escrever, esse era e é, o nosso dever. Já imaginaram quando dois namorados virtuais...acho que é virtual que se chama hoje tudo que é boçal. Mas imaginemos dois namorados da Internet se encontrando no mundo real. Eu creio que a conversa seria mais dolorosa que corte de gilete. - E aí, mina. C q tc?...Quer dizer...cê quer conversar? - Nom, e vc? - Nom sei. Pq a gente se encontrou aki? - C tceu dizendo k qria. - Ah, é? - É. - De ond vc tc?...Quer dizer...De onde c é? - SP. E vc? - Tb. - Hummm... - Hummm, mesmo. - Vamos trocar de sala? - K sala? A gente tá no jd! - É mesmo! Pisei! - É pisou mesmo. Qt anos? - 18. E vc? - 21. - H ou M? - Pô, meu! M, cl! (cl deve ser claro) - Ah, é! - E vc? - K tem eu? - H ou M? - Se liga, gata. Vamo voltar pro teclado. Lá a gte se dá melhor, cada um do seu lado. - Tá falado! Já imaginaram Shakspeare ouvindo uma conversa assim entre um Romeu e uma Julieta cibernéticos. Ia ficar ruim. O homem certamente bateria a mão na testa e diria: Ai de mim! E, como diria meu genro, que certo dia me falou que o pai dele quase morreu de "patife", eu, na hora, achei que o velho era um velhaco (ai, trocadilho de novo!). Mais tarde descobri que o homem tivera hepatite e não "patife", como o filho dizia. Então, este mesmo genro meu diria que o conflito não é só de geração, mas também de "consumição"! E não é que ele estaria certo? Nós, da velha geração e outros nem de gerações tão velhas assim, não entendemos o que é Ipod e nem sabemos se é de comer ou beber; pensamos que música é música mesmo, sem saber que hoje é MP3; e RAM, para nós, continua sendo um batráquio. Num forno de microondas, após ler e reler o manual mil vezes, vamos acabar aprendendo a esquentar leite e estourar pipocas; e os tais de DVDs então? A gente sabe que passa ou grava filmes, mas como fazer o danado funcionar, já é outro negócio...Controle remoto, nem se fala. A gente aprende a usar, entre dezenas de teclas, a Play e Stop. Celular é outro ET para nós. Primeiro a gente pensou que era um telefone móvel, o que facilitaria muito, mas depois vimos que um celular serve para tocar música, acessar Internet, mandar torpedos, tirar fotos, filmar e mais uma pá de coisas. Como telefone mesmo é o que ele é menos usado... E, pra dizer a verdade, até os da geração atual, apesar que eles sabem tudo sobre MSN, jogos on-line e celulares, fora isso, eles entendem de baladas e de...e de...de...o que será mesmo que esses jovens, futuro da nação, entendem a mais? Ah, sim! Lembrei. Eles entendem de filmes, principalmente aqueles mais sangrentos, tipo Serra Elétrica, que até parece espirrar sangue na tela; eles sabem todos os nomes das bandas que estão na parada, conhecem como ninguém as grifes da sua turma, sacam de brincos, piercings e tatuagens. Eles, como lemmings, seguem uma tribo e confraternizam da opinião de todos (ou todos aceitam a opinião de um), por exemplo, de algum provável líder que disser: "Pô, é isso aí, meu!". Todos vão acatar essa opinião profunda e pragmática. E o mais duro é que na nossa geração, quando nossos pais diziam que devíamos ouvir os mais velhos, a gente aceitava, com todo respeito. Infelizmente, como os mais velhos foram ficando mais sacanas também, a gente percebeu que canalha também fica de cabelos brancos. Também nossa geração aprendeu a colar a mão direita ao peito e cantar hinos cívicos e a respeitar a pátria. Mas depois, com tristeza, mesmo sabendo que a pátria era a gente mesmo, vimos que a camarilha política estendeu seus tentáculos e há mais de 20 anos foram transformando a pátria amada em pátria dilapidada. O poder que demos a eles, através do voto obrigatório, foi usado como germe de uma doença ruim, com foco infeccioso em Brasília e se alastrando por estados e municípios. E aí, nesse mundo de Muricí, ficamos cada um por sí, na base do quem pode mais, chora menos, tendo como base de caráter a "lei de Gerson". E aí nossa geração viu que tudo ficou muito ruim. E apostamos tudo em nossos filhos e netos. Mas já era tarde. Se nós ficamos sem saber que apito tocar, mais perdidos que cego em tiroteio do velho-oeste, eles, a atual geração, obviamente já nasceram sem rumo. E, neste mundo de babacas e ladrões a que chegamos, é fácil empurrar os bigbrothers da vida para eles, junto com os Ipods, MP3, celulares atômicos e toda imbecibilidade criada pelo mundo consumista a que eles estão submetidos. Mas o pior de tudo é que esta roda viva consegue o principal e mais diabólico objetivo político-capitalista, que é impedir que os nossos jovens pensem. Sem ler, sem cultura, sem pensar e formular opiniões próprias e, claro, sem ideais, a não ser o de consumir, eles são fáceis de serem manipulados por quem quer que seja. Formamos hoje, gerações mais antigas e as mais novas, uma pátria que é como uma árvore. O povo é o tronco, que a todo custo sustém a copa, que é o poder político. Mas dia mais, dia menos, o tronco cairá, levando de roldão a copa, pois deixaram que morresse o principal sustentáculo da árvore: as raízes...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Doce Opção


Quem não se sensibilizou com a história da Ingrid Betancourt? Que mulher forte, meu Deus!
Eu tiro meu chapéu, ela foi humilhada, acorrentada, passou fome, sede, privação em cima de privação e hoje, está de volta a vida!
Eu considero esses 6 anos em que esteve em poder das Farcs um período de morte, morre a esperança, morre o respeito próprio, morre a fome, morre tudo!
Essa história parece filme, novela, qualquer coisa, é incrível como hoje 2008 ainda possa existir cativeiro como da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, é inaceitável, por isso não gosto de revolucionário, não gosto de comunismo, não gosto mesmo, é claro que respeito quem gosta, afinal, não vou sair nem batendo, nem predendo e tampouco matando quem acha Fidel Castro o cara, quem veste camiseta com a estampa do Che Guevara e quem acha que o socialismo é a melhor opção, nunca! Respeito todo mundo, porém, não gosto do ideal.
Me emocionei com a entrevista da Ingrid Betancourt, fico imaginando o que já passou pela cabeça dela nesses 6 anos, SEIS ANOS! É muito tempo, acho que eu não aguentaria. em um trexo da entrevista ela fala: "Eu tentei manter minha cabeça acima da linha d'água. Mas, eu comecei a desistir. O meu sofrimento diário e o sofrimento de todo mundo parecem fazer da morte uma doce opção." Honestamente eu acho que seria uma deliciosa e única opção.
Mas, ela conseguiu, está em casa com seus filhos. Se eu fosse ela não pisaria na colombia nunca na minha vida e agora, mais do que nunca, ela pode ajudar a retirar os demais prisioneiros que lá ficaram, afinal, ela sabe da rotina, de como funciona e talvez até, quem é quem lá dentro.
Ingrid, paz no coração mulher, você sim É GUERREIRA!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Passa mal, passa bem...

A pior coisa quando você não tá legal (da saúde) é alguém não acreditar nisso, tudo bem, eu sei que existem hipocondríacos mil por aí, mas este não é meu caso.
Outro dia, uma menina que trabalha comigo estava verde de dor, a minha chefe simplesmente a deitou no chão para "examiná-la", tudo bem que ela é professora aposentada e não entende picas de medicina, mas não acreditar quando um ser está com dor, é o fim! Em suma, a menina foi operada as pressas do apêndice.
Ontem almocei e passei muito mal depois, mas mal mesmo, como nunca dantes... Resolvi ir para minha casa deitar (era a única coisa que queria) depois de algumas sessões de vômitos e diarreia, me aquetei e por fim, uma leve dor no abdomem. Hoje, levantei e vim trabalhar, ela olhou pra mim e disse - Ah! mas lentilha solta o intestino mesmo. Agora eu vos pergunto, o intestino, quando solta, você vomita? Por enquanto sempre achei que se cagava, falando em cagada e o fluminense hein?? tsi tsi tsi, morreu na praia...
Bom, estou com dores! Parei!