terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Morrer é preciso...

A MORTE DE CADA DIA
Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte:
"Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.É a fronteira entre o passado e o futuro. "
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos "infantilizados".
Precisamos manter as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como:brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser ?
Pense nisso e morra!Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Diário de uma mulher!

Quando tinha 15 anos, esperava um dia ter um namorado. Seria bom sefosse alegre e amigo. Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto enamoramos; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim. Entãopercebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver,que se emocionasse.Na faculdade saía com um cara apaixonado, mas era emocional demais.Tudo era terrível, era o rei dos problemas, chorava o tempo todo eameaçava suicidar-se. Descobri então, que precisava de um rapazestável.Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável, sabia o quequeria da vida; mas era muito chato:queria sempre as mesmas coisas -dormir no mesmo lado da cama, feira sábado e cinema no domingo. Eratotalmente previsível e nunca nada o excitava. A vida tornou-se tãomonótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.Aos 30, encontrei um tudo de bom, brilhante, bonito, falante eexcitante, mas não consegui acompanhá-lo. Ele ia de um lado para ooutro, sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas,paquerava com qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quantofeliz. No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro. Decidibuscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vidasegura.Procurei bastante, incansavelmente. Quando cheguei nos 35, encontreium homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão. Apartamentopróprio, casa na praia, carro importado, solteiro e sem rolos! Penseilogo em casar com ele. Mas era tão ambicioso que me trocou por umaherdeira. Hoje, depois de tudo isso, gosto de homens com pinto duro.Só!Nada como a simplicidade .

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

PROFILE

Personalidade marcante, eu não acredito em inveja, acredito em desculpas pelo fracasso.
Capricorniana, baiana de nascimento, paulista de coração e terráquea de natureza.
Não tenho medo de passar embaixo de escadas e adoro gatos pretos.
Tenho ciúmes, sou ranzinza, praguejo da boca pra fora e sei fazer cara de má.
Tenho amigos verdadeiros, falsos, de mentirinha, amigos que eu sou mais amiga do que eles e vice-versa.
Sou Caetano, Bethânia, Ventania, Vender Lee, The Doors, Alex Galdino e afins.
Não sou do pagode, Funk e Axé.
Sou curiosa, determinada, objetiva que chego a ser grossa, se a pessoa não me conhecer vai pensar que quero brigar, mas só se ela quiser...
Odeio levar desaforo para casa, ter que dar satisfações dos meus passos, gente que vira a cara e faz bico sem antes esclarecer os fatos.
Adoro rir, conversar, discutir e chegar a um consenso, ou em nenhum...
Mudo meus planos em questão de segundos se for pelo bem de todos e diversão geral da nação.
Amo a liberdade; de expressão, de ir e vir, de decisão.
Não tente me cansar, pois irá conseguir.
Se for dos meus pode ter certeza que tenho 24 horas por dia para você, se não é, nem um segundo.
Sou da tecnologia, do novo, renovável e inexplicável.
Não sou muito família de presença, mas de pensamento e apoio.
Não gosto de perder, mas quem gosta?
Aprendo com meus erros, mas sou teimosa ao extremo.
Quando eu quero, eu quero e não me importa o porquê, vou atrás e sigo a luta, já cheguei a desistir, não sem antes ter tentado.
Esqueço com a mesma facilidade que amo, não gosto de gente que me decepciona mais de uma vez, afinal, Herrar é umano!
Tenho uma criança dentro de mim, às vezes dormindo, às vezes acordada. Mas, ela existe.
Eu sou assim, meio louca, responsável, do bem, divertida... Uma sonhadora!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

ILHA DO CARDOSO


Carnaval na Ilha do Cardoso é tudo de bom.
3 horas de travessia via escuna por R$ 20,00 acompanhadas por botos, e é aí mesmo que começam as amizades, afinal, todos ali estão em busca de algo em comum; diversão, paz, natureza...
Chegando lá se descobre que a vila de pescadores é tão pequena e acolhedora e tudo é tão lindo e a galera é bonita e todos riem e bebem e não se vê nenhuma briga, nenhuma discussão, durante 4 dias. NENHUM SENÃO...
Ah! Mas, tem “porvinhas”, um mosquitinho do tamanho de uma pulga, juro, ele parece pulga até na picada, e pica viu. Um conselho? Se for para Ilha do Cardoso, durma de calça comprida e use muito repelente, muito mesmo, se conseguir, durma de meias. E acredite, não é exagero... Dizem que na lua cheia é insuportável, se sem lua cheia eu já achei insuportável, imagine... Ah! Elas passam a telinha da barraca.
Outra dica: Não acampe nem perto demais do mato, nem perto demais do mangue, o mato tem nuvens de pernilongo, muriçoca, borrachudos e afins, o mangue sobe, sobe mesmo e invade a barraca e você acorda boiando se o seu colchão for inflável é claro.
Para ir à Ilha do Cardoso é necessário: Repelente, lanterna, repelente, velas, biquíni, repelente, guarda-sol, malinha térmica para levar a cerveja até a praia aonde não existe quiosques e nem vendedores ambulantes, repelente, chapéu, tênis para os passeios, repelente, grana, pilhas e não esqueçam o protetor solar.
Se for em época de carnaval, domingo todo mundo está fantasiado, leve a sua fantasia.
Não deixe de beber a Cataia e tampouco de ouvir...
As 2:00 os geradores são desligados, aí o breu é total, ao menos que estejamos em época de lua cheia, mas e as porvinhas? Prefiro usar lanternas!
Ah! Ilumine a sua barraca, acenda uma vela dentro de uma garrafa pet vaziae coloque em local estratégico para que ninguém venha chapado e passe por cima de você em meio ao sonho...
Depois, antes de voltar, vá acertar seu barco com antecedência pra não correr o risco de ficar por lá, faça muitas fotos, amizades e traga seu lixo de volta.
E não esqueça, O REPELENTE!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O caçador de pipas

Terminei de ler O Caçador de Pipas de Khalled Hosseine, um romance maravilhoso com um desfeixo fantástico.
O caçador de pipas conta a história de Amir, um garoto Pashtun rico de Wazir Akbar Khan, distrito de Cabul, que é atormentado pela culpa de ter traído seu amigo de infância, Hassan, filho do empregado Hazara do seu pai, Ali. A história tem como cenário uma série de acontecimentos tumultuosos, que começa com a queda da monarquia do Afeganistão decorrente da invasão soviética, a massa de emigrantes refugiados para o Paquistão e para os EUA e a implantação do regime Taliban.

Amir era um garoto problemático que cresceu num Afeganistão pré-guerra civil. Sua mãe morreu durante o seu parto, sua relação com seu pai, Baba, é formal demais e seu melhor amigo é Hassan, um garoto hazara de lábio leporino, filho do empregado da família, Ali. Amir não entendia o afeto que seu pai demonstrava ter por Hassan, afeto esse que resultou numa plástica, paga por Baba, para corrigir o defeito de nascença do garoto, quando este fez doze anos.
Amir e Hassan eram insultados por Assef, um brigão de uma respeitada família afegã que se une aos talibãs após o domínio russo. Em um encontro turbulento com Assef, Hassan protege Amir de uma agressão, ameaçando atirar no olho esquerdo de Assef com um estilingue. Assef e seus capangas recuaram, prometento uma revanche a Hassan.
O amigo de Amir é um dos destaques do anual campeonato de pipas, que marca o início do inverno em
Cabul.
Amir é um mestre na competição e Hassan é um talentoso caçador de pipas, alguém que apanha as pipas caídas para exibi-las como troféus.
Em seus doze anos, Amir finalmente ganha a estima do seu pai por ter vencido a competição. Infelizmente, quando Hassan corre para apanhar a última pipa, ele encontra Assef. Amir vai a procura do seu amigo e acaba testemunhando Hassan sendo brutalmente violentado por Assef. Falta, a Amir, coragem para intervir e ele prefere manter seu conhecimento sobre o fato em segredo. No entanto, a culpa que ele passou a sentir perante à sua inatividade naquele momento, envenenava lentamente o seu relacionamento com Hassan.
No seu aniversário de treze anos, Amir recebe diversos presentes do seu pai e dos amigos deste. Entretanto, um deles é particularmente especial: um carderno em branco que ganhara do amigo e sócio do seu pai, Rahim Khan, para que ele escrevesse suas histórias.
Não podendo mais tolerar a presença de Hassan em sua casa, Amir prepara uma armadilha para seu amigo, escondendo dinheiro e um relógio de pulso sob o colchão de Hassan para incriminá-lo. Apesar de ser inocente, Hassan prefere confessar o roubo a complicar seu amigo. Ali se sente forçado a deixar a família, a qual serviu durante muitos anos, e se mudar para a remota
Hazarajat, apesar dos protestos e lágrimas de Baba. Ainda que Amir nunca mais tivesse visto Hassan novamente, ele se vê constantemente atormentado por tê-lo traído.
Em
1980, Amir e seu pai deixam o Afeganistão, vão para Peshawar, no Paquistão, e, em seguida, para os EUA, escapando do novo regime soviético.
Em
1984, Amir e Baba estão morando em Fremont, Califórnia, EUA. Baba trabalha em um posto de gasolina e ganha um dinheiro extra vendendo sucatas em uma feira aos domingos, almejando pôr seu filho numa faculdade. Baba é diagnosticado com um câncer no pulmão. Amir conhece Soraya Taheri, com quem se casa mais tarde. Eles têm um casamento tradicional. Soraya se muda para a casa de Amir e cuida de Baba até ele morrer.
Os anos se passam. Amir embarca em uma bem-sucedida carreira como romancista. Ele e Soraya não podem ter filhos e relutam em adotar uma criança.
Em
2001, quinze anos depois da morte de Baba, Amir recebe um telefonema de Rahim Khan, que vivia em Peshawar. Amir viaja para o Paquistão para encontrá-lo. Rahim revela a Amir tudo o que aconteceu no Afeganistão depois da guerra civil.
Rahim se mudou para o antigo casarão de Baba, levando consigo Hassan, a mulher e o filho de Hassan, Sohrab. Dez anos depois, ele deixa Cabul e vai para o Paquistão. Hassan e sua mulher foram assassinados por um soldado taliban. Seu filho foi levado para um orfanato.
Rahim Khan pede a Amir que ele retorne ao
Afeganistão para resgatar Sohrab. Para persuadi-lo, Rahim revela um segredo de família: Ali era estéril e Baba era o verdadeiro pai de Hassan, fazendo com que Amir e Hassan fossem meio-irmãos e Sohrab fosse meio-sobrinho de Amir.
Após relutar muito, Amir retorna a uma
Cabul controlada pelo Taliban para procurar por seu sobrinho. Ele localiza o orfanato e é informado que o garoto fora levado por um oficial Taliban, que o usa como escravo sexual. Amir acha o oficial e pergunta por Sohrab, no entanto, o oficial é Assef. Eles brigam na frente do garoto e, se não fosse Sohrab ameaçando atirar no olho esquerdo de Assef com um estinligue e cumprido sua ameaça, Amir teria morrido.
Amir e Sohrab fogem para o
Paquistão, onde ele decide adotar o garoto, mas encontra a oposição das autoridades americanas locais. Amir conta a Sohrab que talvez tenha de colocá-lo em um orfanato temporariamente. Com medo de receber o mesmo tratamento cruel que recebera no Afeganistão, Sohrab tenta o suicídio ao cortar seus pulsos. Amir descobre Sohrab a tempo, quando corre para contá-lo que sua mulher, nos EUA, encontrou uma forma de levar o garoto para a América.
O livro acaba com Amir e Sohrab de volta aos
EUA. Sohrab está emocionalmente abalado e procura não falar. O dia de ano novo afegão é celebrado com uma competição de pipas, e Amir compra uma. Ele usa uma das antigas manhas de Hassan para derrubar uma pipa adversária. Nesse momento, um pequeno sorriso de Sohrab enche Amir de alegria: uma pipa voando foi o começo do descogelamento das emoções de Sohrab, e Amir, finalmente, se sente libertado da culpa que carregara consigo desde a infância.
Pronto, quem não quiser, não precisa ler. Mas, que vale a pena vale!!!